quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Castração química

Nossos políticos, nosso carma!
Apesar de não votar em gente como o Bolsonaro, me sinto gerido por ele (assim como sinto um gerenciamento vindo de todos políticos do país), porque essa é a realidade em que vivemos, devemos acatar a vontade da maioria mesmo que não gostemos dos gestores.
Agora, não é porque eu acato a vontade dessa maioria escrota que vou concordar com esses filhos da puta! Li um post do Facebook em que estava uma foto do Bolsonaro e da Maria do Rosário dizendo que ele havia proposto a diminuição da maior idade penal e a castração química para estupradores e que ela era contra a proposta.
Sou a favor da castração química se o procedimento for castrar atirando ácido clorídrico no pau de um FDP desses, e os testes do procedimento deveriam ser feitos no próprio Bolsonaro, pra ver se arrancando o pau broxa dele ele deixa de ser tão otário com a raça humana. Ofender / discriminar credos, raças, gêneros ou opção sexual deveria ser crime com pena de perda imediata de mandato ou cargo para qualquer servidor público sem possibilidade de exercer qualquer outra função pública de qualquer natureza, nem mesmo serviço comunitário.
Castração química é piada! Estupradores devem ser liberados do peso da sua genitália e depois levados ao presídio para serem feitos de "BUNECA" - como diz a repórter Fabíola Gadelha da Record de Manaus.
Quem se dirige à uma mulher como fez Bolsonaro, merece nada menos que um divertido passeio ao alto Burj Khalifa para um salto de bungee jump sem corda.
E àqueles que acham que uma mulher com roupas curtas ou pouca roupa merecem ser estupradas, desejo muita dor, angústia e sofrimento prolongado na hora da sua morte, pois vocês merecem!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

DEMOcracia

Ao meu ver, utilizar-se da fé das pessoas para compor número de votos e assumir um cargo público é antiético e caracteriza uma posição aristocrática. Se alguém disser o contrário é melhor parar um pouco e refletir bastante, porque mesmo que não nos agrade em certos casos, a democracia deve ser construída com a participação de todo o povo, dos crentes, dos ateus, dos satanistas, dos trabalhadores, dos empresários, dos presidiários, dos estudantes, dos aposentados, dos nem-nem, dos heterossexuais, dos homossexuais, dos emo, dos brancos, dos pretos, dos vermelhos, dos amarelos e dos verdes, caso venham a invadir a Terra.
A democracia não é uma coisa do DEMO, muito menos de DEUS! A democracia precisa de um Estado laico e igualitário, mas com pastores no governo gera-se uma barreira para a democracia. É diferente da dualidade "patrão x empregado" pois, nesse caso, sem o empregador, o funcionário fica sem emprego, sem salário, sem garantias impostas por lei, e sem o empregado, o patrão é apenas um visionário falido. Na dualidade "crente x não-crente" não há necessidade de cooperação, não há lucro nesse relacionamento.
A maior prova de que Deus não deve nos governar na política é que o seu Deus é diferente do meu. Por ser uma crença, ele pode assumir a forma que for, pode estar em qualquer lugar e pode querer que eu mate, persiga ou beneficie qualquer pessoa, classe, credo ou comportamento.
Nas igrejas há mais homogeneidade nas crenças porque quem a procura precisa completar as lacunas e está aberto para aceitar "a palavra", assim, no fim do culto, todos saem com crenças semelhantes. E eu acho que quem se aproveita dessa posição ARISTOCRÁTICA para indicar um candidato deveria responder por crime eleitoral, além de ser proibido de pregar daí em diante.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Fútbol

Quem acompanha meu enferrujado e decadente blog já sabe da minha paixão pelo football, mas hoje vou falar de outras coisas além da extinção desse fanatismo.
Venho para falar do incidente da torcedora Patrícia Moreira chamando o Excelentíssimo Senhor Jogador de Futebol na Posição de Goleiro Salvador dos Oprimidos "Aranha" de macaco. Nesse episódio houve excesso dela e da torcida, pois não se aplica esse xingamento para atletas não colorados (preferencialmente colorados brancos). Para os torcedores do Internacional não há novidade nesse dizer, é como chamar um Corinthiano de maloqueiro sofredor, é uma cultura que está além de preconceito ou do racismo. Não se pode julgar o comportamento dentro de campo (ou envolvendo futebol de qualquer maneira) com moral e bons costumes, nós transformamos esse "esporte" em algo transcendente. Hoje em dia já se pode bater em juiz, imagina o que mais pode ser feito dentro das quatro linhas, não há honestidade, moral ou caráter no futebol, por que motivo os torcedores que estão ali, do ladinho, precisam ter essas características?
 É uma coisa totalmente idiota querer que os torcedores sejam pacíficos, respeitadores e comportados quando eles não veem isso do lado de dentro do gramado. Mais idiota que isso é a mocinha ter tido a intenção de xingar o goleiro de macaco por ele ser negro, como ouvi no rádio: "de onde ela acha que vem, heim? Acha que veio no saquinho no bico da cegonha???". Eu tenho uma versão melhor pra essa pergunta: "Onde pensas que estás, filha?". Diferente do que está propondo o departamento de marketing do Grêmio, que diz que somos azuis, pretos e brancos, eu acho que se somos brasileiros, somos negros, índios, brancos, orientais e tudo o que houver no meio e ao redor dessas raças.
Mesmo o povo da colônia (que vocês chamam de alemão, independentemente da origem) não é diferente do goleiro, pois eles são brasileiros e, portanto, tudo negão. Senhor racista, somos todos negros de nascença, supere isso!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Black Blocs

Quero dizer novamente que apoio os movimentos sociais e que acredito na mobilização popular como nossa maior ferramenta de evolução. E, mais uma vez, repito que até para nos defender devemos respeitar certos limites. A violência empregada nas últimas manifestações é a imagem de playboys arruaceiros entediados que se agarram numa desculpinha esfarrapada para vandalizar e se acharem os nossos salvadores.
Há muita diferença entre defender interesses comuns e brincar de maloqueiro. Nem estou colocando na minha pauta o pessoalzinho de DCEs que querem aparecer como promotores do bem comum, que deveriam, antes de qualquer coisa, promover algum bem para as suas universidades, ao invés de promover sua futura carreira política.

Extrapolar os limites ordinários faz parte de uma manifestação, exceder a ponto de se tornar algo carnavalesco pode ser ideal quando se quer deixar uma marca, mas a marca de uma mobilização social não deve ser a violência, nunca! Por mais que não seja ideal, sempre há algum emprego de violência de ambas as partes nesses conflitos, mas dizer que foi um policial que jogou um morteiro contra o cinegrafista Santiago é a coisa mais irracional, antidemocrática e alienada que uma criatura pode fazer.
Além de ser um absurdo impensável um policial usar um rojão, quando pode utilizar seu belíssimo lança-granadas, a imprensa do mundo todo está confirmando a versão de que foram os vândalos playboys que assassinaram o inocente trabalhador em serviço ( falei como os reacionários socialistas para eles verem como é irritante). E esses burros idióticos são o tipinho mais ignorante que eu já ouvi falar, até meu cachorro sabe que não se mata um jornalista, é a única classe na qual não se coloca um dedo se não estiver afim de ser julgado rapidamente e receber uma condenação pesada.

Fora que, pelo menos em Porto Alegre, esses arruaceiros avacalharam com tudo. O prefeito parou de peidar por medo de protestos, não aumenta a passagem do ônibus porque vão sair na rua quebrando tudo. O transporte está uma porcaria e uma melhora exige um preço, eu não me importaria de pagar dez centavos a mais para andar no bus com ar, eu pago bem mais pra andar de carro com o ar desligado. Se houvesse ônibus para todos os lugares, confortáveis e saindo com intervalos de dez minutos, eu pagaria até R$ 3,20 ao invés dos atuais R$ 2,85, e acredito que toda a população racionalmente adulta concorda comigo.
Dá vontade de dar uma surra de cinta em um por um desses adultilóides desocupados.