segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ma musique

Uma coisa que eu defendo é a liberdade de opinião, como eu gosto de expressar a minha, estou sempre me policiando para deixar os outros darem as suas sem interrupções. Ao contrário do que possa parecer, deixar os outros falarem o que querem não vai me impedir de dar a minha opinião sobre as opiniões deles.
Isso acontece muito com a música, eu respeito opiniões e opções musicais mas tenho as minhas e deixo bem claro. Me considero bastante eclético, mas não totalmente. Posso até ouvir AC/DC, Luan Santana, RATM, Calypso e Pink Floyd, meu problema está em ouvir essas bandas nessa sequência! Esse é o problema das rádios POPs, elas tocam Tik-Tok da Ke$ha, depois Money do "Roger Waters", depois Imma Be do Black Eyed Peas e assim por diante no shuffle mais incoerente possível.
Há muito tempo que percebi uma coisa que segue uma regra (ou uma lei...): o POP é pobre! Fazer músicas que falam de putaria, dor de cotovelo ou amor impossível é tão fácil quanto se molhar na chuva (se duvidar, então tenta). Escrever rimas como acreditar e amar, feliz e sempre quis ou em mim e teve fim é tarefa difícil para uma criança de 5 anos, mas deixa ela aprender a escrever... Difícil mesmo é viver com esse criticismo impregnado na gente, não posso ouvir qualquer estação de rádio que dalí um pouco já toca uma música dessas e com ela vem uma vontade de ser rico e pagar pra essa gente parar de fazer música.
O mundo da música é tão fétido que as coisas legítimas não tocam no rádio. Antes de ser exposto ao público, um artista passa por uma grande maquiagem, constrói-se uma imagem dele e depois se apresenta uma coisa que ele já não é mais. É muito fácil notar que um artista está investindo muito dinheiro na sua carreira, se ele tiver apenas um hit e aparecer em todos programas de TV e ainda fazer parte da trilha da novela é certo que há montanhas de dinheiro envolvidas, mas nem sempre vê-se qualidade na música.
Você tem todo o direito de gostar dessas músicas asquerosas que ficam impregnadas nas nossas cabeças, assim como eu tenho o direito de odiar as músicas, os artistas, as gravadoras, as rádios e o público.

Ah sim, como eu disse no começo, eu defendo é a liberdade de opinião, se quiser comentar o post não tem problema! Mas não espere que eu deixe de rebater...