quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Supressão do auto-incremento colaborativo

Evolução não é um evento inerte, o próprio termo nos leva a esperar exatamente o contrário. Mas muitas vezes esse termo não é corretamente utilizado quando tratamos de um ser humano em particular. Costumamos falar de evolução para nos referir àquela pessoa que cresce, ou se desenvolve fisicamente, mesmo que ela permaneça com a mesma mentalidade, esquecemos que desenvolver o raciocínio é uma parte importante da nossa evolução, se não for a mais importante.
Esse desenvolvimento não infere que devemos apagar o que sabemos, a maneira como nos comportamos e nossos hábitos para então assumir novas idéias e ideais. Desenvolver é somar uma nova carga àquela que já temos, dispensando somente o que não convém. A chave para um bom crescimento está no equilíbrio entre arriscar no novo e conservar o que é bom do velho.
E manter vivas as boas características de quando eramos crianças faz parte da nossa evolução. Por que não podemos crescer sem nos desapegar da infância? As vezes quando vemos crianças brincando quase não entendemos as brincadeiras, as mesmas que fazíamos na idade delas. É uma regra se tornar adulto e deixar de ser pelo menos um pouco infantil, ou tem como ser mais evoluído que isso e conciliar as duas coisas?
Acho que nosso maior problema está nesse regramento cronológico, com 18 anos somos adultos e devemos parar de fazer o que estávamos fazendo ontem. Acho que por isso foi inventado o cosplay, é a maneira de um adulto continuar fazendo "coisa de criança". Pena que com 60 anos já somos velhos e não podemos mais participar de qualquer atividade que não seja o bailão.
Acho que evoluir é derrotar o preconceito que cada um tem sobre si!