sábado, 25 de fevereiro de 2012

Direitos humanos

Os direitos humanos não passam de uma expressão idiomática. É uma expressão utilizada para encerrar discussões que tratam de violência, põe-se em prática para desarticular argumentos, muitas vezes argumentos legítimos, lógicos e significativos.
Quando se trata de direitos humanos não se leva em conta a cultura ao redor do fato, os direitos humanos são iguais para todos os humanos mesmo que todos eles sejam tratados diferentemente, percebo que querem tratar o Brasil como um país desenvolvido, vamos combinar que assim não dá!
Num país onde o cara vai preso e sua posição social diz se ele vai ser algemado ou não... (tempo pra respirar) ...fica difícil falar em direitos humanos, direitos iguais, direitos, etc. Num país onde apenados comem, de graça, melhor que estudantes... é difícil!
Pra mim é difícil aceitar que um bandido seja melhor tratado que sua vítima, e que não exista a possibilidade da sociedade receber desse indivíduo uma contribuição real e efetiva em resposta aos atos que ele cometeu ou em resposta ao investimento financeiro que os cidadãos aplicam na sua recuperação. Pra mim é difícil até mesmo aceitar a criminalidade recorrente de certos indivíduos, se minha opinião contasse um grande número de criminosos enfrentariam a pena de morte! "WOW! Nossa, esse cara é um lunático!!!" dirão os adeptos aos direito humanos... e eu direi que lunáticos são aqueles que acreditam que um verme condenado mais que 3 vezes por homicídio, agressão, etc, ainda pode se regenerar. Há uma certa infantilidade nessa crença no homem!
Acho que direito humano não se aplica em muitos outros casos por aqui, enfim, não se aplica plenamente numa sociedade como a nossa, aqui a gente vê criminosos fazendo gozo de direitos humanos e vítimas sem seu direito de justiça.
O melhor dos direitos humanos pro Brasil!
Por mim os direitos humanos poderiam dar uma volta e só retornar quando nossos governantes e legisladores fossem sérios, íntegros, honestos e comprometidos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Transporte coletivo

Alguém já percebeu que nas principais vias de Porto Alegre (e na maioria das cidades) os carros estão ocupados apenas pelos seus motoristas? Bom, eu percebi isso e andei pensando um pouco, tentei saber qual o motivo dessas pessoas não utilizarem transporte público. O primeiro motivo que pensei foi o conforto, depois pensei no custo mas quase descartei, quase! Resolvi fazer uma análise de caso, o meu caso:
Para ir pro campus do vale da UFRGS, saindo da minha casa em Canoas, faço uma pequena viagem. Tenho 3 opções de locomoção:
TREM:
Se utilizar Integração Canoas (ônibus/trem) eu pago R$3,10 (R$1,40 de ônibus + R$1,70 de trem) e mais R$2,85 do urbano de Porto Alegre. Se somar ida e volta fica tudo em R$11,80. Eu fico sentado no Integração 20min, no trem 15min em pé (se conseguir entrar) e no urbano 45min sentado se der sorte, o que dá ceca de 2h no total se considerar os tempos de espera.
ÔNIBUS:
Se utilizar ônibus/ônibus eu pago R$3,10 do intermunicipal e mais R$2,85 do urbano de Porto Alegre, Somando os mesmos R$11,80. Ganhamos no tempo, que fica em 45min para cada, e quase sempre se vai sentado nos dois.
CARRO:
Considerando que se eu fosse de carro, rodaria 45Km com velocidade média de 50 Km/h e consumo médio de 12Km/l e se a gasolina tem custo de R$2,65 então minha viajem custa cerca de 30min e R$9,95.

É tentador ir de carro pois leva muito menos tempo e custa menos. Não vou pois tenho os arregos de estudante e na real indo com a primeira opção eu pago menos de R$7,00. Só quando quero ir descansado pra aula vou de carro, e vale muito a pena! Compro meu conforto por três reais...

Tabela de preços do transporte entre Canoas e Porto Alegre

Segundo essa tabela acima, se eu usar um sistema de carona e cobrar de 4 colegas R$15,00 ao mês, vou de carro por 1 real a menos que usando as vantagens de estudante, se eu fosse todos os dias e os levasse sempre eu poderia cobrar o que eles gastam de passagem, ou seja R$71,25 (falcatruagem...). Bom, se eu cobrar R$50,00 de cada não vou precisar tirar nem 1 real do meu bolso e eles economizam R$21,25, além de todos irmos confortavelmente.

Isso não se aplica só a mim, isso seria vantajoso para todos individualmente e muito mais na coletividade. O sistema de transporte público não é a melhor solução para diminuir o volume de veículos, poluição, etc, sem falar nas suas várias falhas em conforto, segurança, valor e horário. Se adotássemos o transporte coletivo (sistema de caronas) haveria um enorme aproveitamento de recursos e a diminuição do volume de veículos nas ruas para 1/5 (um quinto) ou 20%. Seriam 140 mil veículos ao invés de 700 mil.

Mas isso depende da diminuição do nosso egoísmo, depende de pensarmos no próximo! Não tenho esperança que um dia verei todos carros (ou pelo menos a maioria deles) com mais de um ocupante.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Manutenção

É muito fácil criar ou adquirir algo que queremos, é fácil se compararmos com o esforço para mantê-lo. Por exemplo, esse blog foi criado em poucos minutos, meu problema é manter a regularidade nas postagens com um mínimo de qualidade e abordando os temas com uma visão parecida. Esse é um exemplo muito tosco mas cumpre sua função!
Se pensarmos em qualquer outra coisa (exceto as exceções) podemos ver que a dificuldade da manutenção é uma regra. Nossa ignorância e falta de análise sobre aquilo que acabamos possuindo é o motivo dessa dificuldade.
Quando queremos comprar um notebook, por exemplo, se pesquisamos sobre o aparelho achamos que estamos fazendo muito mas acabamos esquecendo que vamos querer o conforto de um mouse para usar em casa, vamos ter que trocar alguma tomada pois os "eletros" novos vem com a bendita tomada nova, etc.
Quero saber de quem pensa em ter um carro se, antes de escolher o modelo, pensa quantos quilômetros vai rodar por mês, quanto vai gastar de garagem, quanto custa o seguro, qual o tipo de uso que vai dar ao carro, etc.
Já pensei em ter um carro muitas vezes, há quase 10 anos considero essa possibilidade, mas sempre que lembro o custo da manutenção desisto da ideia.
Acredito que pior do que a frustração de não ter algo é a frustração de tê-la e não poder mantê-la. Essas histórias de financiamento em 450 vezes acaba facilitando de mais a compra, mas quando vamos fazer a manutenção só podemos fatiar em 6 vezes...
A gente não tá raciocinando mais, se parássemos pra pensar no tempo que precisamos pra manter metade das coisas que compramos, veríamos que precisamos de mais vidas pra aproveitá-las ao máximo.