sábado, 21 de janeiro de 2012

O rádio não morreu

Sempre defendi que o rádio é melhor que a TV, nunca soube dizer bem o porquê, mas agora eu sei!
Além da TV ser maquiada, feita para passar uma "boa imagem", seus programas gastam muito tempo de edição desde a hora em que são gravados até a hora em que vão ao ar. Esse delay vai matar a TV assim como a conhecemos, essa falta de dinamismo, a censura e o reaproveitamento está sendo percebido cada vez mais e assim ela nunca vai se comparar ao rádio. TV é um instrumento estritamente de entretenimento, não se pode querer ser muito bem informado assistindo TV e lendo jornal, fazendo isso conseguimos apenas não cair num poço de ignorância.
O rádio pode noticiar coisas que estão na internet na hora em que acontecem, sem editores, redatores, o caramba, apenas o apresentador, seu PC e o operador da mesa de áudio. Pode-se abranger noticias mundias, nacionais, estaduais e regionais tanto quanto a TV, mas as noticias locais que tratam daquele bairro na região metropolitana, só mesmo as rádios locais podem dar.
No meu dial (FM) há uma rádio cultural do governo, uma rádio de noticias nacionais, duas com noticias regionais e mais umas quinze que tocam musicas e noticiam coisas específicas para seu tipo de ouvinte, e sei que tem uma no bairro vizinho ao meu que fala coisas que vejo todos os dias. Na frequência AM eu nem sei direito o que tem, mas sei que todas têm seu público.
Fiquei decepcionado em ver que a história (um tanto idiota) da "Luiza que está(va) no Canadá" foi noticiada com um delay de 8 dias. Fizeram isso pelo seu "comprometimento" ou seja lá porquê, só sei que no rádio os apresentadores já brincavam com isso no segundo dia. O rádio tem essa liberdade que a TV, acredito eu, nunca terá!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

BBB... sim, vou falar de BBB

Nossa, pegaram pesado!
(Bom, antes de tudo, tenho que avisar que sou simpatizante da teoria da conspiração. Escreverei sobre isso, mas não agora.)
O BBB chega na sua 12ª edição, e como fazer para manter a audiência? Sabemos que no final todo mundo assiste ou sabe o que rola por lá, mas havia um tempo que pouca gente se interessava pelos primeiros dias do programa. Se eles vivem de merchandising é interessante que tenha uma vasta audiência desde o início, talvez isso seja até cobrado dos patrocinadores.
Acho que se eu pedir 2 minutos de reflexão sobre o tema nem seja necessário que eu continue, mas enfim...
Não acreditei que jogariam tão baixo e nem que seria na primeira semana, mas talvez por ser tão absurdo é que tenha sido feito, há menos desconfiança assim inesperadamente. Todos estão assistindo o BBB pra ver que fim vai levar o ocorrido, todos sites estão noticiando, as emissoras concorrentes estão falando sobre o programa nos seus noticiários. É um carnaval! A arrecadação deve estar enorme, além de número de PPV também deve ter aumentado o valor dos patrocínios.
Eu evito ao máximo saber do programa pois sei que não me agrega nada e quanto menos me prender nele mais posso saber de outras coisas que sejam relevantes. Minha tarefa de fugir do BBB tá ficando difícil, entre comentários e críticas há pouco tempo de sossego para olhos e ouvidos. Isso já está fora de controle, não há a opção de ser ignorante. É decepcionante ver que o programa tem, nas suas vinhetas diárias, mais tempo de exibição que programas sobre ciência, tecnologia e ecologia em uma semana.
Um boicote nos ajudaria a longo prazo, mas é uma tarefa cansativa chegar a um número relevante de "desertores". Por fim sou refém do programa e da genialidade maquiavélica dos seus mantenedores. Eu gostaria de ter um antispam que me protegesse dos comentários sobre BBB.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Protesto!

Vou protestar contra os protestadores, contra os bloqueadores chatos, contra aqueles que atrapalham meu transito, contra aqueles que impedem o funcionamento de serviços básicos.
Acho essa forma de protesto tão bárbara quanto infantil, é muito mais inteligente colocar um nariz de palhaço, uma melancia no pescoço e um cartaz nas costas. Se 20 pessoas fizerem isso ficando num raio de 5 metros uma da outra elas não atrapalharão ninguém e atraírão muito mais simpatizantes à sua causa, também abramgendo um grande número de espectadores.
Alguns protestos são tão toscos que não se sabe sobre o que se tratavam, só se sabe que deram dor de cabeça pra todos. Há protestos que são lembrados por vandalismos e desnecessidades, uma palhaçada digna de picadeiro.
E aqueles contra a lei e a ordem, como os da USP? Pois eu queria ver se ao invés de fumando maconha eles estivessem asteando fogo em arvores, aposto que haveria uma multidão tentando linchar esses delinquentes. É uma ideia pouco inteligente protestar contra a prisão de pessoas que consumiram substancias ilicitas (crime previsto em lei), o que eles pensam ao fazer isso? Caros amigos, isso não me interessa, e como dizia minha avó: "Dois erros não fazem um acerto".
O protesto é uma maneira de tentar mudar uma coisa que está errada utilizando caminhos indiretos, já que não se tem o poder de fazê-lo diretamente. Isso não concede o direito de desrespeitar os outros ou de transgredir as leis. Não se acomodem! Mas também não incomodem...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Hino do absurdo

Hinos deveriam ser trocados periodicamente, não há uma constancia nos valores de um município, estado ou país, e se o hino conta uma história é praticamente controverso ele ter uma idade avançada, pois obviamente uma parte da história estaria de fora.
Bom, essa idéia é totalmente absurda, quem acredita que alguém iria decorar um hino que é trocado a cada 10 anos, ou 4 anos caso acompanhe as trocas de governo, já é extremamente difícil lembarem de um hino com 90 anos, imagine com 4. Seria até um tanto inútil e desaconselhavel por desfazer a identidade da nação representada.
Não há o que se fazer, eles deveriam ter sido melhor escritos para abranger genericamente a identidade do povo local. Só não podemos aceitar que os representantes não saibam, ou não lembrem nossos hinos. Em jogos de futebol internacionais, por exemplo, todos os jogadores pertencentes a nação a qual representam deveriam estar cantando o seu hino, é o mínimo que se deveria esperar desses representantes.
Mas essa idéia também é absurda, quem espera que políticos e jogadores de futebol saibam hinos? Eles tem atividades muito mais relevantes que conhecer quem representam, ou a história destes. Essa ingenuidade do povo me enjoa. (Ora eu cobrando esse absurdo... não faço nem por mim, qual seria o motivo de cobrar deles? O dinheiro que eu pago? Irrelevante!)